Para criar uma gamificação adequada para o seu público é importante 8 coisas
- Pensar no público e suas dores
- Conectar conteúdos
- Segmentar conteúdos
- Pense em uma narrativa adequada para o público-alvo
- Ataque a dor
- Compreender como os conteúdos curam as dores dos participantes
- Listar os benefícios para o participante e para a organização
- Listar os desafios
Uma das maiores preocupações é não infantilizar a experiência de aprendizagem gamificada. Um ponto de atenção é a narrativa que o público pode considerar infantil, boba e desconexa.
Por exemplo, é comum processos gamificados serem inspirados em histórias fantasiosas como de Star Wars, Super Mario, Final Fantasy, e Sherlock Holmes. O receio é que esse uso possa gerar um efeito oposto ao engajamento.
Esse receio e dor são legítimos e devem ser levados em consideração no processo de planejamento e implementação da gamificação.
Amenizando a dor
Mas como amenizar essa dor? A resposta é mais simples que parece: conhecer o público, ou então, partir para a construção de uma narrativa gamificada genérica – mas isso não exclui em nenhum momento também o conhecimento do público.
Veja algumas etapas de planejamento:
- Pense no seu público e na dor: a quem a experiência se destina? Qual conteúdo esse público precisa consumir? Qual a dor que esse conteúdo resolve? Uma dica aqui é usar um mapa de empatia para conhecer e mapear o público-alvo.
- Ligue os conteúdos que precisam ser consumidos com benefícios. Qual a vantagem de assistir ao conteúdo? O que o participante vai ganhar com isso?
- Segmente o conteúdo em missões. Crie um desafio em cada uma delas, de forma que, ao finalizar, dê a sensação de um pequeno estado de vitória. No caso, atribua uma conquista a ele como uma insígnia ou badge.
- Depois de todo o planejamento, na aula de kick-off do treinamento, inclua na narrativa os seguintes itens:
- Qual a dor que precisa ser resolvida?
- Quais conteúdos os participantes precisam conhecer para resolver a dor?
- Quais os benefícios em adquirir esse treinamento?
- Qual ou quais desafios eles precisarão ser aptos a resolver?
Em uma empresa de tecnologia pode fazer sentido trabalhar com uma narrativa mais futurista, com elementos do filme Miniroty Report (2002) ou do longa Jogador Nº 1, por exemplo.
Mas esse tema pode ser inadequado em uma empresa de logística – que pode ficar mais inspirada em uma narrativa envolvendo, por exemplo, o desafio de distribuir alimentos por uma região, ou ainda, contar com estratégias para expandir a malha ferroviária de uma área metropolitana – no mais alto estilo do excelente jogo Ticket to Ride.
Dentro desses arcos narrativos, podemos levar em consideração, por exemplo, quais conteúdos e habilidades são necessários para a equipe de logística criar um plano de distribuição alimentos, quais são os desafios, obstáculos e, como a equipe se beneficia, se consumir e aprender os conteúdos disponibilizados.
O mesmo raciocínio deve ser aplicado para a empresa do ramo de tecnologia. Por isso é importante conhecer o público, entender o contexto que está inserida a equipe de trabalho.
O Segredo
O segredo para não infantilizar percursos gamificados é criar narrativas que fazem sentido, que estejam respaldada pelo contexto aplicado.
Os jogadores precisam se identificar, ao menos com um elemento, com o roteiro apresentado. Essa identificação é fundamental para que o colaborador se sinta intrinsecamente motivado.
Não tem ideia de como criar uma boa narrativa para sua gamificação, ou não dispõe de meios e recursos tecnológicos para entregar aos seus colaboradores um processo de gamificação?
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